Estatística Aplicada à Psicologia
Ementa:
Conceitos estatísticos básicos; estatística
descritiva; estatística inferencial; estatística multivariada; amostragem;
níveis de mensuração dos fenômenos em psicologia; modelos paramétricos e
não-paramétricos; teste de hipótese; possibilidades de uso e diferenças entre
as técnicas estatísticas; uso de softwares estatísticos.
Sobre a disciplina:
Ao
longo do semestre a disciplina irá explorar, examinar e compreender melhor como a
estatística pode ser uma ferramenta importante, até indispensável, para o
desenvolvimento de pesquisa científica em psicologia. Quando falamos em psicologia
como ciência, necessariamente estamos falando em pesquisas e todos os seus
métodos inerentes. Se estamos falando em pesquisa, geralmente temos um problema
a ser investigado e todo o método é desenvolvido para tentar responder esse
problema. Algumas hipóteses são criadas e testadas e, para que se tenha um
resultado confiável, é necessário estabelecer relações entre as hipóteses e se
elas se confirmam ou não. Para testar uma hipótese se usa a estatística. Ela
pode ser descritiva, inferencial etc. De uma forma sintética, pode dizer-se que
a estatística é um conjunto de técnicas apropriadas para recolher, classificar,
apresentar e interpretar conjuntos de dados numéricos.
Assim,
a estatística nos ajuda a:
Organizar
dados: Ao lidar com uma enorme quantidade de dados e resultados de pesquisa, é
muito fácil se perder. A estatística permite que pesquisadores possam
apresentar dados de maneiras que são mais fáceis de compreender. Apresentações
visuais, como gráficos, gráficos, distribuições de frequência e de dispersão
tornam possível aos pesquisadores obterem uma melhor visão geral dos dados e
procurar padrões entre eles.
Descrever
dados: Quando os pesquisadores coletam uma grande quantidade de dados, pode-se descrever
com precisão as informações que tenham sido coletadas de uma forma que é fácil
de entender. A estatística descritiva fornece formas de resumir o que já existe
em uma determinada população.
Fazer
inferências com base em dados: usando o que é conhecido como estatística
inferencial, os pesquisadores podem inferir coisas sobre uma dada amostra ou
população. Os psicólogos usam os dados que coletaram para testar uma hipótese.
Usando este tipo de análise estatística, os pesquisadores podem determinar a
probabilidade de uma hipótese ser aceita ou rejeitada.